Sabia que as ondas poderiam arrastá-lo mais tarde, encobri-lo, mas nada seria capaz de afetar tudo o que guardava dentro de si, tudo o que planejara. Sabia que tudo o que possuía valor, não estava próximo aos restos de seu castelo de areia, tampouco suscetível às águas do mar.
Poderia planejar tudo ali, na maresia, as águas poderiam fazê-lo sonhar, mas nunca concretiza-los. Assim como o mar persistia em continuar seu trabalho, deveria ir atrás daquilo que idealizara.
Fechara o olho, adormecera, mas o mar não o levou...
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