quinta-feira

É como se existisse uma ligação

Eu não quero que me digam pra onde ir, eu não quero que ditem o que fazer. Cada um escolhe sua direção, e assume os risco de sua decisão.
E sempre deveriam se encontrar a todo momento em qualquer situação, porque tudo pode ser muito simples se você se mascarar, e frustrante demais se você apenas se questionar, mesmo que de qualquer forma você viva bem, quem será você no final?
Eu não sei o que dizer, eu não sei o que falar, não sei pra onde ir, só sei onde quero chegar.


E sempre pensava que só queria ter o dom de dizer o que sente o que pensa, mas diante de tudo os pensamentos se tornavam impossíveis, os sentimentos se desfaziam, se embaralhavam, tudo desecaminhava.
E sempre dizia que só queria entender porque tudo aquilo acontecia.
Eu não tenho palavras que possam dizer tudo que penso, nem gesto que possa fazer alguém compreender, eu não tenho pensamentos capazes de me fazer entender o que eu sinto, nem atitudes capazes de me levar a fazer algo além.
A vida é limitada a tudo ou ilimitada a nada, nada se pode fazer com aquilo que não sabemos que existe, nada se pode ter quando você acha que quer tudo, ou quando acha que não precisa de nada.
É tudo parecido se você acha que é algo, mesma liturgia, mesma descrição, mesmo estilo de texto, é como se tudo se repetisse, e nada levasse a lugar algum, apenas é como, não é que seja, porque nada pode se comparar com tudo que foi retirado na imensa viagem ao lugar mais estranho que pode existir e mais enigmático, mesmo que não possa se comparar nem a uma gota de todo o oceano que somos.
Ainda assim não existem palavras que me façam entender tantas coisas. Ainda assim, talvez valha à pena tentar encontrar.

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