sexta-feira

Em pausa.

Minha boca não me diz o que fazer, se a gente se cansa de escrever, e meus olhos não me dão a direção, se em cada compasso não mais posso pensar então.
É como confundir mi com sol, sem saber que a clave foi esquecida. Como esquecer o tom então, sempre repedido.
Se seus olhos não me guiam mais, e minha voz não quer ser ouvida, onde posso chegar, se só em tentar acertar já oo meus erros.
Como esquecer de algo que nunca aconteceu, mas sempre esteve presente?
Se não me recordo mais de sua imagem, e não posso mais identificar o que antes tão fácil era, porque não mais tento? Me deixo solta ao vento.
Então me calo, e nada falo. Fecho os olhos então, não posso faze-los mentir por mim.
É como se perder nos compassos, e querer entender tudo, sem nem ao menos pensar no início. É como achar que de tudo se sabe, e esquecer do essencial.
É como querer progredir sem sair do lugar, e alcançar sem nunca tentar.
É como falar sem nada dizer, e dizer sem se fazer entender.
É como mudar e ainda ser, como confirmar o que não devia acontecer.
Como falar e não fazer, querer provar e se esquecer.
Me calo, e minha única nota não fala mais por mim...

2 comentários:

  1. interessante...gostei...

    http://vauneiguimaraes.blogspot.com/

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  2. nossa...profundo
    gostei de como vc escreveu, com algumas letras em destaque e tal. legal ^^

    http://highfidelity10.blogspot.com/

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